O que é E73.0 Deficiência congênita de lactase?
A E73.0 Deficiência congênita de lactase é uma condição genética que resulta na incapacidade do organismo de produzir a enzima lactase, essencial para a digestão da lactose, um açúcar encontrado no leite e em produtos lácteos. Essa deficiência pode levar a sintomas como diarreia, cólicas abdominais e distensão abdominal logo após a ingestão de alimentos que contêm lactose. A condição é diagnosticada geralmente na infância, mas pode ser identificada em qualquer fase da vida.
Causas da E73.0 Deficiência congênita de lactase
A E73.0 Deficiência congênita de lactase é causada por mutações em genes que codificam a enzima lactase. Essas mutações podem ser herdadas de forma autossômica recessiva, o que significa que ambas as cópias do gene devem estar alteradas para que a deficiência se manifeste. A condição é mais comum em algumas populações, especialmente em grupos que tradicionalmente não consomem produtos lácteos na idade adulta.
Sintomas da E73.0 Deficiência congênita de lactase
Os sintomas da E73.0 Deficiência congênita de lactase podem variar em intensidade, mas geralmente incluem diarreia aquosa, dor abdominal, flatulência e náuseas após a ingestão de lactose. Esses sintomas ocorrem devido à fermentação da lactose não digerida no intestino grosso, resultando em gases e irritação intestinal. É importante que os pais estejam atentos a esses sinais em crianças que consomem produtos lácteos.
Diagnóstico da E73.0 Deficiência congênita de lactase
O diagnóstico da E73.0 Deficiência congênita de lactase é realizado através de uma combinação de histórico clínico, exame físico e testes laboratoriais. Um teste comum é o teste de hidrogênio na respiração, que mede a quantidade de hidrogênio exalada após a ingestão de lactose. Níveis elevados de hidrogênio indicam que a lactose não está sendo adequadamente digerida. Outros testes incluem a análise de fezes e testes genéticos.
Tratamento da E73.0 Deficiência congênita de lactase
O tratamento da E73.0 Deficiência congênita de lactase envolve a eliminação da lactose da dieta. Isso pode ser feito através da exclusão de produtos lácteos e da utilização de alternativas sem lactose, como leites vegetais e produtos lácteos tratados com lactase. Em alguns casos, a suplementação com enzimas lactase pode ser recomendada para ajudar na digestão da lactose quando a ingestão de produtos lácteos é desejada.
Impacto na qualidade de vida
A E73.0 Deficiência congênita de lactase pode ter um impacto significativo na qualidade de vida dos indivíduos afetados. A necessidade de evitar produtos lácteos pode limitar as opções alimentares e afetar a socialização, especialmente em situações como festas e refeições em grupo. No entanto, com a conscientização e o manejo adequado da dieta, muitas pessoas conseguem levar uma vida saudável e ativa.
Prevalência da E73.0 Deficiência congênita de lactase
A prevalência da E73.0 Deficiência congênita de lactase varia entre diferentes populações. Em algumas etnias, como os povos indígenas da América do Norte e certas populações asiáticas, a condição é mais comum. Em contrapartida, em populações de origem europeia, a deficiência de lactase é menos prevalente, devido à adaptação genética ao consumo de produtos lácteos ao longo da história.
Complicações associadas à E73.0 Deficiência congênita de lactase
Embora a E73.0 Deficiência congênita de lactase não seja uma condição que normalmente cause complicações graves, a ingestão contínua de lactose pode levar a desidratação devido à diarreia crônica. Além disso, a falta de produtos lácteos na dieta pode resultar em deficiências nutricionais, especialmente em cálcio e vitamina D, que são essenciais para a saúde óssea. Portanto, é crucial que os indivíduos afetados tenham uma dieta equilibrada.
Educação e conscientização sobre a E73.0 Deficiência congênita de lactase
A educação sobre a E73.0 Deficiência congênita de lactase é fundamental para o manejo eficaz da condição. Profissionais de saúde, incluindo nutricionistas, desempenham um papel importante em informar pacientes e familiares sobre a condição, suas implicações e opções de tratamento. A conscientização também é vital para reduzir o estigma associado à condição e promover um ambiente de apoio para aqueles que vivem com a deficiência.